sábado, 2 de outubro de 2010

Léo Coutinho no Massa&Cia

De onde vem o nome da coluna Teen?
Embora na ocasião da montagem do site da coluna o Igor Brito tenha me dado esse presente, que é a junção do meu nome ao da coluna “Léo Couteen”, tanto o nome quanto a coluna foram criados por Bárbara Lopes, por quem fui escolhido  para herdar o come-morado espaço no Jornal Folha da Cidade.
Só se dá, sem medo, o status de cultura a uma prática que possua no mínimo dez anos, como se sente sabendo que a coluna Teen  agora é oficialmente cultura fidelense?
Apesar de que, muita gente não trata a coluna social como cultura, por mais que esteja ali toda a cultura social: casa-mentos, festas de 15 anos, a beleza jovem fidelense que é o caso da Teen...  Muitas histórias pas-sam por esses dez anos, um exemplo aqui é o Moysés que hoje é casado, cujo filho batizei.
(Ronaldo interrompeu para dizer que os hieroglifos, cultura egípcia tão pesquisada devido a relevância para a história do mundo, já tratavam da vida social da época.)
Em São Fidélis, poucas coisas duram tanto tempo, o que você diz sobre isso?
Não basta da noite para o dia dizer que vai montar algo, tem que gostar, amar o que faz. Estou envolvido com esses afazeres desde a época da adolescência quando havia aqui o Grupo Show de Arte do meu amigo Matheus Faro, do qual considero até hoje a minha segunda família. E que venham mais dez, vinte, trinta anos, eu estou fazendo o que gosto (aplausos).
Conheci você, fazendo faculdade de fisioterapia, hoje é fotógrafo, promoter, colunista, entendedor de moda... Foi uma mudança consciente ou uma transforma-ção, natural e imperceptível?
Adorei fazer fisioterapia enquanto estava fazendo, só que a fotografia aconteceu na minha vida. Meu aprendizado vem do Nixon (ex fotógrafo do Folha da Cidade) e Cristina Costa. E à medida que a coluna foi crescendo, os desfiles, o reconhecimento social, o grupo de amigos e as festas, que, após a primeira, deixei a produção aos cuidados do meu já irmão Augusto Barcelos.


(Ao microfone, Augusto, que produziu a sétima, oitava, nona e décima festa da Coluna, disse que a maravilhosa pessoa somada ao carisma explica o sucesso de Léo e terminou desejando-lhe ainda mais sucesso.”)

Entre tantas habilidades, há entre elas uma profissão principal, a que te sustente?
Vivo um pouco de cada uma delas e também sou funcionário da Prefeitura, trabalho no Projovem (CRAS).
Houve cursos, aprendizado sistemático?
A única coisa que estudei foi fisioterapia, o resto foi na escola da vida, por exemplo, moda foi através da vivência com Patrícia Barcelos, Carlos Guilherne e Ronaldo Barcelos.

(Muito aplaudida por uma declaração curta mas contundente foi  a legítima pagodeira Carla Fratani que cantou para o etrevistado o seguinte trecho musical “A amizade nem mesmo o poder do tempo poderá destruir / quero chorar o teu choro / quero rir teu sorriso / valeu por você existir, amigo.)

O que se ganha sendo um colunista social em São Fidélis?
Muitos amigos. Inimigos também, pois tudo faz parte. Mas sou muito grato aos amigos porque devo tudo a eles. Há coisas que o dinheiro não pode comprar. Eu sou orgulhoso porque acompanho o Folha da Cidade desde quando era feito por recortes, hoje ele circula em oito municípios: Cambuci, Itaocara, Cardoso Moreira, Italva, Aperibé, Miracema, São José de Ubá... Através do Jornal, fiz grandes amigos nesses lugares... (Emoção seguida de choro e aplausos). Além da minha família, Benedito é um paizão para mim. Não me abriu uma porta, mas uma casa.
Fiz muitos amigos... O Rodriguinho da Banda Zona Sul, vencedora do Garagem do Faustão, postou em seu orkut que a minha coluna faz parte a trajetória deles, por isso eu era convidado especial para o lançamento do seu DVD. 

(Ronaldo Barcelos disse que o maior talento de Léo, além de ser verdadeiro, amigo, transparente, é a falta de medo. Fazer uma festa imensa, para aproximadamente mil pessoas, e sequer alguém empurrar alguém. “Isso é coisa sua, do seu talento para o sucesso, coisa que não se estuda para aprender. Um beijo em sua alma.” (Aplausos).)
Existe um critério para ser clicado por Léo Couteen?
Existe. O jornal é dividido em quatro colunas, o objetivo da minha é a beleza jovem, e sou obediente a isso. Embora faço trabalhos profissionais extra jornal, para quem quiser me contratar.
As pessoas cobram ser destacadas na referida coluna?
Muito. Tenho tido até uns probleminhas quanto a isso. Dia desses uma pessoa me parou ironicamente para agradecer pelos dez anos de coluna sem nunca ter publicado uma foto dela. Então, como sempre, reafirmei-lhe, por força, o propósito do meu trabalho.

(Quem também se manifestou foi a colaboradora deste Aline Reis que falou sobre os encontros de verão e também Luciana, a outra fotógrafa do Folha da Cidade, que a fizemos representar o Benedito Damião, que por motivos de viagem não pode estar presente. Luciana falou da longa amizade e ilustrou seu relato com uma confusão que Léo, faminto que estava, conseguiu confundir uma travessa de quibe com uma de brigadeiro e se decepcionou quando colocou o salgado na boca: “Irc...! É quibe! Lect..!”)

(Quem deu mesmo um show foi  Wildra Brito, ao contar que, quando criança, participou do I (e único) Garota Linha, promovido por Léo Coutinho, com iluminação, ornamentação , maquiagem, comissão julgadora e tudo. Evento realizado à beira linha férrea, perto da entrada do Barreiro, onde moravam. Wildra não quis assumir, mas, sem querer fazer fofoca, há quem diga que ela foi a vencedora e guarda a faixa de Garota Linha até hoje. O ilário vídeo do depoimento de Wildra está, na íntegra, no capital de poesia.blogspot.com)




(Helma Lúcia destacou a capacidade que o padrinho de sua filha tem de captar, com a câmera, a alma das coisas, o fato de ter deixado uma profissão segura de fisioterapeuta para ser fotógrafo; a capacidade que ele tem de só dizer sim; e mais o talento, e criatividade, e persistência, e sinceridade confundida com ignorância...
Ilustrou com o tombo que o colunista levou na cachoeira do Recreio e ficou sete dias se recuperando em casa aos cuidados dela, já que o pai do acidentado não recebeu a notícia com cara boa. “Aí, eu que já conhecia o Léo comilão, o que só liga a cobrar e e etc, passei também a conhecer o Léo chato.”)

(Quem foi ao microfone representar a galera da coluna que estava presente foi a última Garota Exposi-ção, Gabriela Oliveira, que, no concurso, representou a Teen, por um pedido muito firme do colunista. “ Léo é tudo de bom! Um amigão! Adoro-o e sinto muito orgu-lho de nossa amiza-de”.
Ao que o Colunista disse que pelo carinho e admiração que nutre por essa galera (Teen) fechada com ele, até brigar o faz se for preciso.)

(Já a Patrícia Barcelos usou a fábula da ostra, que sofre intensamente para se formar e se fechar, mas traz uma perora dentro de si e atribuiu a Léo tal natureza.)

Como foi a festa de comemoração dos dez anos?
A festa de 10 anos foi um momento único. Eu comecei a  me emocionar às três horas quando vi os convites esgotados. Foi muito bacana subir no palco e ver aquela legião de pessoas, fruto de uma dedicação de dez anos.    
E do seu envolvimento com o carnaval?
Sempre gostei de samba. Minha primeira experiência com carnaval de rua foi com o Bloco das Pepitas. Eu e Wildra. Coroados é minha vida. Devido a alguns desenten-dimentos temporais aqui, estive na Ipuca por alguns anos, mas quando a Valéria Voltou à presidência, me recebeu de braços abertos e fizemos vários carnavais.
Independente de diretoria, o que eu puder fazer por esta escola vou fazer, pois quem faz carnaval é comunidade.
O carnaval em São Fidélis está em fase de crescimento e resolvendo seus problemas de burocracia, estamos caminhando para ser o melhor da região.

Um comentário:

  1. Muito bom o depo da Wildra!
    Parabens Leo pelo servi;o, arte, criatividade e acessibilidades...!
    Parabens ao site pela iniciativa!!!

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